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A HISTÓRIA NÃO AVANÇA PEDINDO PERMISSÃO
O Centro Acadêmico  de Serviço Social da UEL - gestão Dona Vilma Yá Mokumby - convida todas as estudantes de Serviço Social do estado do Paraná ao V Encontro Paranaense de Estudantes de Serviço Social.
 
15, 16 e 17 de novembro de 2019
Londrina - PR

Dona Vilma: uma mulher-referência

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Foto:

Léo Okuyama.

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A vida de Dona Vilma é notada por uma militância a favor daqueles que estão em situação de maior sofrimento social, seja por causa das injustiças, especialmente o racismo e a discriminação racial, ou seja, por causa dos sofrimentos inerentes à vida humana.

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Desde muito jovem, Dona Vilma viu-se envolvida em manifestações de protestos e reivindicações ao participar da organização juvenil dos movimentos sociais e negros, ainda durante o período da repressão militar sob a ditadura dos anos 1960-1970.

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Como militante, todos conhecem a sua imensa força, que está baseada em sua capacidade de comunicação, de interação, de respeito às pessoas e, em especial, de sua coerência de vida.

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Também foi uma das principais lutadoras para a adoção da política de Ação Afirmativa, as cotas na UEL. Além disso, muitos também já tiveram o prazer de ouvir a sua forte e preciosa voz de cantora. Quando ela canta, seu canto ecoa no fundo da alma dos ouvintes.

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Quando se mencionam palavras, expressões e conceitos como “negro”, “movimento negro” ou “combate à discriminação racial e ao racismo” surgem alguns nomes que são representantes sociais da comunidade, entre os quais avulta o de Dona Vilma.

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Dona Vilma continuou a sua luta sem jamais ter pactuado com ideias mercantilistas que desvirtuassem a ética da ação e da representação social e espiritual do seu povo. Não fez concessões que pudessem ir contra sua ética e princípios de vida. São exemplos como o de Dona Vilma que todos precisamos.

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Maria Nilza da Silva - Pós-doutoranda na École des Hautes Études en Sciences Sociales, Bolsista CAPES.

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